CARTAS DE SEVILHA
Resgatei umas cartas antigas aos dentes dos ratos.
Que legal ter uma história!
Dezembro de 1987, Sevilha, escrevo à minha jovem esposa, Suza, uma carta transbordante de amor, saudade e ciúmes.
Romantismo sincero, verdadeiro, como só podem ter os jovens ainda não corrompidos pela cimentadora realidade cotidiana.
peça teatral O BILHETE PREMIADO ou UM DIA DE SORTE Personagens A- arlequim 1 –Eulália 2 –Chico M1- Karla G – Gangster- P – Pai policial D – Santa Efigênia ARLEQUIM – um dia de sorte pode ser apenas um dia comum, igual a qualquer outro. Talvez você tenha tido sorte sem nunca saber que a teve, talvez tenha tido sorte pelo simples fato de não ter tido azar, ou, talvez a sorte esteja justamente em não ter tido sorte. Sorte, segundo o padrão vigente do senso comum pode, muitas vezes, significar muito azar, o que, no final das contas pode ser uma sorte danada. ( Chico e Eulália sentados à beira do palco) 1 – Lembra daquela vez que choveu ? 2 – Lembro . Choveu tanto que os peixes morreram afogados . 2 – (Chora) 1 – (Brusco ) – Que foi ? 2 – Os peixes . 1 – Ora ! Peixes nascem e morrem todos os dias . É igual gente não vale a pena chorar por eles . 2 – Puxa ! Ainda bem . 2 – Que dia é hoje ? 1 – 12
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