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Mostrando postagens de março, 2012

um anjo em s. luiz

Um Anjo em S. luiz Passei o final de semana lendo o livro do Carlos Solera sobre S. Luiz do Purunã e na segunda me mandei para lá a fim de investigar algumas coisas nas quais já venho trabalhando algum tempo mas que voltaram à tona trazidas pelo texto e as pesquisas deste autor. Resolvi retornar pela estrada da Faxina pensando encontrar Seu Áureo e aproveitar para registrar sua história de Boi-tatá. Quando me preparava para entrar na estradinha em frente ao campo de futebol percebi logo à minha frente um caminhão carregado de toras. Afim de não ficar atrás dele comendo poeira a dez por hora fiz uma ultrapassagem forçada, pela direita, aproveitando um pequeno pátio onde estava estacionado um trator no qual passei raspando, pois a potência exagerada da minha caminhonete v6 fez com que derrapasse para um lado e outro, mas levei-a nas mãos e gostei da brincadeira, de modo que, feita a ultrapassagem, continuei acelerando serra abaixo pela estradinha precipitosa e cheia d

BOI TATÁ DO FAXINAL

BOI TATÁ Contou-me seu Áureo esta história incandescente. Ele vive às margens do Assunguí, numa casinha singela, tão simples, clara e limpa que mais parece poesia. Nem sempre foi assim o Seu Áureo. Quando o conheci, cerca de quinze anos atrás, era um homem irracível e mau humorado. Vivia, nesse tempo, com a esposa e muitos filhos. A esposa se foi. e os filhos também e ele acabou se tornando um velho solitário e mesmo assim, ou talvez por isso mesmo, afável e feliz. Adora contar causos, bastando apenas provocá-lo. Difícil é fazê-lo parar. Com uma técnica sofisticada que entremeia o fim de uma com o começo da outra, de modo a não dar espaço e oportunidade para que o espectador se vá, as historias vão saindo, uma atrás da outra. “Nesse tempo não tinha luz poraqui e a gente ia nas sexta feira de noite tomá uns trago no boteco” contou Seu Áureo. Disse que o cara que nesta noite por lá apareceu tinha um olhar que não permitia recusas, de modo que quando o convi
Expedição a Três Córregos Sete e meia da manhã. Um sol bonito e inclemente brilha pressagiando o calor infernal que irá fazer depois do almoço, mas, depois do almoço ainda tá longe, de modo que, dando a partida em minha caminhonete, a qual demora um pouco em pegar, causando-me alguma apreensão, como gosta de fazer, me ponho a caminho. Faço filmes e fotos, e, duas horas depois estou na estrada de Santa Cruz, onde constato haver esquecido de levar a chave da moto que repousa impaciente sobre a caçamba, como que pedindo para devorar aqueles caminhos convidativos. Lembro que o proprietário anterior mora na região e resolvo procurá-lo. Talvez tenha uma cópia da chave, penso comigo. Sigo em frente até encontrar uma espécie de oficina com uma placa exótica e um 'papa-vento' esquisito. Enquanto fotografo a placa, o papa-vento e a paisagem, surge um homem. Bom dia! Cumprimento. Responde e me olha meio desconfiado, meio intrigado, finalmente pede para qu
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uma amiga         um violão                      uma cabana
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                                                                                                                         TEATRO MÁGICO                                                   só para raros, só para poucos